sexta-feira, 22 de abril de 2011

Será que sei brincar disso?
Tento. Juro que tento.

Limites? Desconheço.
Medo e insegurança? Com certeza. Mas já é tarde.

(oh...shit!)

domingo, 10 de abril de 2011

Não ia deixar passar em branco.
Porque foi importante sim. Demais.


Essa é a Tukinha. Era. Sei lá...ainda é estranho e difícil me acostumar com a ideia.
10 anos de amizade e lealdade.

Chegar em casa e saber que ela não está ali, deitada no cantinho dela...mesmo que ela não me recepcionasse todos os dias, eu sabia que estava ali, dormindo. Agora é tão...

Passar pelo corredor e não ver a sombra contra a luz do poste da rua é um tanto vazio.
A primeira vez que sobrou comida e não tinha para quem dar, fiquei perdida e com peso na consciência ao jogar comida no lixo (é...dar sobra de comida para cachorro não é desperdício, poxa...)
Ver o jardim e a garagem sem a criatura xeretando os cantos é uma cena estranha. Ver que não há ninguém deitado e dormindo nos degraus da escada é tão "falta algo no cenário"...
Não tem mais o latido que ecoa na rua inteira. Nem o latido irritado para o lixeiro.


Não tive coragem de ir enterrá-la. Deixei para os homens isso.
Bastou ver a agonia e o desespero para respirar. Além do último suspiro. A despedida. O último olhar.
Enough for me. Tenho meus limites né...e a última lembrança que quero preservar é de um ser vivo e alegre. Por isso não gosto de funerais e enterros. Minha cachorra que me entenda.


Queria uma forma bonita de se terminar...mas acho que não vou conseguir.

Engraçado é a influência de um animal em nossas vidas.
Quando meu pai saiu de casa, minha mãe queria que a cachorra fosse junto. Chorei uma noite inteira, até cansar e dormir. A cachorra ficou. Hoje minha mãe fala em adotar outro cachorro. Vai entender.

Acho que tudo o que posso fazer é agradecer as alegrias que tive...travessuras, fugas, as mudas conversas e reflexões na beira da escada.
Quem liga para o jardim destruído? Pêlos e urina everywhere? São só detalhes...

Pessoas e animais vem e vão. Cada um deixa sua marca registrada para nunca nos esquecermos deles. Mesmo que seja uma vira-lata encontrada na rua.