quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Sbubbles!

Acho que não tenho palavras para expressar o quanto gosto e me orgulho das pessoas ao meu redor nessa foto.
Muito menos para expressar o quanto elas significam para mim. 
Porque, sim, eu quase chorei quando vi os comentários da postagem anterior. 

Vivendo. Aprendendo. E eu tenho a sorte de ter alguém para me dizer: "Não vai ser fácil...mas eu sei que você consegue."

And that's all I need.


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Ficha que cai...

Ou não. 

As pessoas perguntam se estamos preparados para o 3º ano da faculdade. Preparados, nunca estamos. E essa é a graça de viver. 

Por um breve momento a ideia de estar no 3º ano me invadiu e me assustou. Porque, querendo ou não, ouvimos histórias, presenciamos e convivemos com aqueles que tem histórias para contar, matéria para estudar e  vida para compatilhar. 

"Qual foi o pior ano da faculdade?"
"O terceiro."
E de repente as entranhas dão aquela revirada. 

Nenhum ano é igual ao outro. Neste eu tive sorte. Tive amigas que me apoiaram mais do que qualquer outra pessoa. E algo me diz que precisarei delas um bocado ainda. 

E só da ideia ter percorrido minha mente, ter sempre alguém para me dizer "eu acredito em você" conforta, traz a confiança e a força para começar a caminhar. 
Muito obrigada a quem me disse isso ontem. O significado que essas palavras tiveram, não consigo nem descrever. 

Desesperar-me para quê? Tudo tem seu tempo.





sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Eu não ia postar. Não mesmo. Mas quem disse que eu me seguro?
Não vou me ater aos detalhes. Quem precisa deles?


A salada de frutas de pensamentos em minha cabeça não vão me deixar em paz. Não por hoje.



segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Assim eu vivi...

...um fim de semana fora do comum. 
Porque não é normal eu não estar em casa na sexta de noite. Ou sábado o dia todo. Ou domingo de tarde. 

E eu já não ligo se moro longe de qualquer coisa. Vale a pena. 
Vale a pena viver a vida como ela deve ser vivida.
Não é um tempo perdido levar um tempinho para chegar em qualquer lugar. Principalmente se é para estar com quem faz [toda] a diferença na minha vida. Jogar conversa fora e/ou conhecer melhor as amigas nunca é perda de tempo.
Dane-se se eu ficar cansada...estar cansada e feliz vale a pena.

Perda de tempo é importar-me com fofocas que criam. Ou com o que pensam de mim.
Sendo perda de tempo, para quê me delongar?





segunda-feira, 15 de novembro de 2010

...falta de...

Eu ia escrever de uma forma um tanto poética hoje...mas já esqueci o que tinha pensado...para variar.

Falta do que fazer.
Estranho. 
Falta do que pensar.
Estranho. 

Acho que é um dos poucos feriados (se não for o único!) em que tenho literalmente nada a fazer. Ou eu me esqueci lindamente. 

Incomoda. 
A falta do que fazer nem tanto. Estava precisando de um tempinho. 
Mas incomoda a falta do que pensar. 

Na verdade é uma contradição. E é isso que eu sou.
Gosto desse estado de equilíbrio e despreocupação. Por outro lado, incomoda que eu não tenha sobre o quê refletir. O silêncio pode ser quebrado a qualquer momento, quando eu menos esperar...e vou precisar aumentar a música de fundo para abafar a minha confusão.
Embora seja uma confusão que me faça bem, no fim das contas.

É...foi uma tentativa de alguma coisa. Esperava escrever algo mais, mas acho que era só necessidade de escrever. 

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sei que o ano ainda não acabou, mas já consigo fazer um balanço dele.
Porque, por algum motivo, foi um ano diferente. Quero dizer, nenhum ano é igual ao outro, mas tem algo de peculiar em 2010.
Sim, é o ano em que completei 20 anos. Já não soa tão adolescente, mas também não muito adulto. Se tem uma fase da minha vida que eu nunca consegui imaginar é a minha vida adulta. Sabe aquelas dinâmicas "imagine-se daqui a x anos"? Pois é...eu nunca consegui imaginar.
Mas também não é isso que torna 2010 diferenciado.

Eu sou, sim, uma pessoa muito introspectiva. E vivo em crise muitas vezes. Por isso disse a mim mesma que pensar demais estraga, e portanto, pensaria menos nas coisas da vida. No entanto, por mais estranho que seja, é isso que me faz feliz. Porque são as crises que me fortalecem e me propõem crescer.

Crescer.
Inevitável, dolorido e libertador.

Disseram-me que cresci muito nos últimos meses. Tive meus momentos, sim...mas também sempre tive alguém / alguéns ao meu lado.

Esse ano já não estou no mesmo grupo de pessoas que o ano passado.
Esse ano me afastei um pouco de pessoas do passado.
Esse ano exigiu que eu fosse um pouco mais independente e um pouco mais madura em algumas situações.
Esse ano me aproximei de pessoas que nunca imaginei que me ajudariam tanto (e eu nunca terei palavras o suficiente para agradecer!)

Fato que eu sinto que já não sou a mesma que 11 meses atrás. Tudo bem, são 11 meses. No one is suposed to be the same. Mas é que às vezes acabava ano, começava outro, e as coisas pareciam estar da mesma forma.

Nada está como antes. E nunca voltará a ser.
Gosto quando os outros percebem antes de mim algo sobre mim mesma. 

Enfim...
reflexões que divagam pela minha mente quando não se tem mais nada a pensar...

domingo, 17 de outubro de 2010

"Pode ganhar, pode perder...

 ...eu sou PAULISTA até morrer!!"

Pode não ter saído como a Paulista quis, mas eu me orgulho de qualquer forma.
E a cada ano que passa só faz aumentar esse sentimento (e espero que não seja porque o handebol perdeu pelo 2º ano consecutivo a final para a USP).
Mas o que importa não ter ganhado? Eu me diverti e é o que interessa. Estive entre as pessoas que amo demais, curti a festa, torci até perder a voz...
Treinei o ano inteiro para esse momento...mas não importa o resultado, só faz de mim mais Paulista. 
O Trá-Cá-Trá travado na garganta depois de conquistar um prata, o pedido de desculpas depois de perder um jogo, as lágrimas correndo sobre o suor...


Acho que não vou conseguir expressar o que queria aqui. 
Não vou conseguir expressar de novo tudo o que disse e o que me foi dito. E apesar das fotos e vídeos, o de maior significado está gravado dentro de mim...e as palavras da Deusa, agora Velha, ecoarão forever!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Podia escrever em todo lugar que estou de luto.
Mas quanto mais eu divulgo isso, mais a pessoas ficam curiosas...e eu só iria me irritar. Posso parecer bem social pela internet, com twitter, orkut, facebook, msn e blog, mas tudo tem um limite né. 


Ontem de noite o telefone tocou. Era minha tia. E quando parente liga tarde da noite em casa, o coração dá um salto. Na verdade ela já tinha me dado a notícia pelo msn, mas convenhamos que telefone e msn não são a mesma coisa. 

E hoje de tarde lá estava eu, em Ibiúna, no velório do tio de meu pai. Meu tio também, claro. 
Não tem como um evento desses não me por para pensar.
Quando foi a última vez que estive com a família do meu pai? Na Páscoa, se não me engano. 
E foi a última vez que meu tio derrubou meu irmão. Foi a última vez que dividimos quilos de chocolate. 
E, observando todos abatidos, frágeis, de olhos inchados e cansados de um longo dia, é que tive vontade de abraçar a todos ao mesmo tempo. Por que é preciso uma situação dessas para se perceber o quão distante tenho estado da minha família? Não que eu vá conseguir mudar isso...mas me deprimiu um pouco pensar nisso. 
Mas o que mais me deprimiu e deu até um nó no estômago foi pensar que minha família (tanto por parte de mãe como por parte de pai) está envelhecendo...e eu cheguei ao ponto da vida em que presencio as pessoas conhecidas e/ou próximas irem-se...uma a uma. Ou esse ano é que não tem sido de muita sorte. 

Anyway...não sou uma pessoa  muito dedicada à minha religião (religiões, uma vez que sou meio católica e meio budista.), mas tenho meu lado espiritual...e acredito que agora esse meu tio está com minha avó (mãe de meu pai) e minha bisavó. Todos em Paz.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sbubbles

Random stuff.

1. Feriado.
Em casa...nada demais. Começando a estudar Farmacologia. 
Desespero batendo à porta. 

2. Feriado em casa não quer dizer falta de diversão. Porque embora a minha se limite a ficar em frente ao computador, tenho amigas que me divertem MUITO...que seja pelo twitter...

3. Músicas. 
Incrível como sempre tem uma para cada momento da vida. 
"Cause when I look to the sky...something tells me you're here with me...and you make everything alright..." 
When I look to the sky - Train
Pode não me lembrar uma pessoa específica...mas me faz pensar em todas as pessoas que me fazem sorrir e enfrentar situações em que eu quero mais é fugir.

4.Músicas II
 Ouvir Nickelback na volta pra casa, depois de um dia (cheio é última coisa que meu dia é)...depois de (mais) um dia, é relaxante e...me faz pensar menos na vida (por increça que parível). 

5. Logo, tenho que ouvir mais Nickelback.

6. Sblubbles.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

1, 2, 3...

Será que existe a sensação de que tem algo incomodando, mas não se sabe o que?
Por que ainda tem algo me incomodando...mas não sei exatamente o que é. Posso acordar no melhor dos humores e ir dormir pensativa, incomodada e deprimida. (Porque pensar demais dá m...)
Às vezes é preciso aumentar o volume da música para não ouvir meus pensamentos...


Andei refletindo...e muitas pessoas vieram e se foram na minha vida.
Umas passaram acenando ao longe, outras apertando a mão...mas poucas foram as que me abraçaram e caminharam ao meu lado. E destas poucas, algumas ainda caminham ao meu lado. Obrigada por cada passo, pois não teria conseguido sozinha. 

Ao longo dessa "caminhada" (nossa...que metáfora velha!), pessoas que me foram importantes ficaram atrás. E hoje percebi que tenho medo de me apegar às pessoas...porque, por mais que se tente, nada fica para sempre da mesma maneira (pode parecer pessimista, mas essa costuma ser a minha realidade). 
No entanto, não é por isso que eu deixo de ser menos amiga das pessoas. Ao contrário, acho que amizades assim devem ser cultivadas, pois elas crescem, dão frutos e, não necessariamente morrem. Pelo menos não na minha memória.


Aproveitando o espaço... obrigada a uma certa pessoa. Ou melhor...duas. 
Uma, por estar lá quando eu precisei de alguém para conversar...por se preocupar e estar sempre presente, não importa como: fisicamente, twitter, msn...
Outra, por me ajudar tanto, mesmo sem ser tão próxima. Acho que devo outro obrigada à pessoa acima por me aproximar dessa segunda.

domingo, 29 de agosto de 2010


1. Desculpa pelo sms mal-humorado e mal-educado.
2. Obrigada por estar lá mesmo assim. 


Essencial.

domingo, 22 de agosto de 2010

once upon a time...

Show me your world...like you did before.
Make me smile...like you did once. 

I wish I couldn't remember the sunshine at my window in the morning...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Tempos depois...

Nossa...há quanto tempo eu não escrevo?
Tinha tanta coisa em mente...na verdade ainda tenho. Mas está tudo tão vago e perdido que não vale a pena simplesmente jogar aqui.

Tinha planos de escrever um diário do estágio na UBS...mas a única coisa diária que eu consigo manter é o de sentar em frente ao computador toda noite [Péssimo hábito, eu sei..]
Semana passada a professora me chamou a atenção por não conversar muito com as pacientes durante um exame. Pequeno detalhe sobre a minha pessoa: eu faço uma coisa de cada vez. FATO. Ou eu converso, ou eu faço o exame. "Tudo bem...posso melhorar isso", pensei comigo mesma. "Posso não. TENHO que melhorar isso." Porque minha mãe já tinha me dito algo do tipo. 
No dia seguinte a professora já queria que eu fosse para a sala de exame de novo para ver se melhoro esse meu lado deficiente. Alto lá! Eu sou quieta, na minha, sim! Eu faço uma coisa de cada vez, faço mesmo! Mas não me peça pra mudar quem eu sou em 24 horas! Fugi da professora mesmo...porque sei que vou ter outras oportunidades para me desenvolver. 
Fora essa parte...o estágio está sendo uma boa experiência. 
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Era para eu escrever algo mais...

...fugiu!
Fica para a próxima.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Coisa rara o que ocorre essa semana...ficar em casa. Prova adiada. 
Depois de semanas seguidas com 2 provas cada, acho que merecemos essa várzea...ou pelo menos a oportunidade de estudar decentemente para a próxima prova.

Só seria mais feliz ainda se nesse dia nublado e chuvoso eu não tivesse que estudar. 
E pudesse ficar debaixo da coberta assistindo televisão. 


Pelo menos estou em casa.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Treinei hoje, como há muito não treinava handebol...
E me faz um bem! 
Na verdade, me fez mais bem ainda. Sei lá...já estava me sentindo bem.

Só preciso de uma boa noite de sono agora...

quarta-feira, 21 de abril de 2010

...não pensei, na verdade.

Amanhã tem prova...e eu ainda não estudei.
Tinha que lavar a área e ainda não lavei.
Tinha que lavar a louça...mas meu irmão tá lavando.

Mas o que importa é que eu tô feliz.
Sei lá porquê. Tô feliz...simplesmente. =)
Algo? Alguém? Provavelmente.
Deu até vontade de dançar, ouvindo Lady GaGa.
\o/

sábado, 17 de abril de 2010

Há quanto tempo não tenho um fim de semana tão despreocupado?
Sim...eu tenho provas essa semana que está por vir...mas depois do feriado. Logo...não tenho tanta urgência em estudar...=D

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Sabe quando parece que falta algo? Ou alguém?
Acho que estou precisando sair um pouco da rotina. Só. Apenas.
O tédio não me aborrece, na maioria das vezes. Nem o marasmo. Mas o movimento, as luzes, as pessoas...me fazem bem. Apesar de toda a artificialidade de uma cidade grande, é lá que me sinto viva!

Enfim...se alguém acha isso anormal, me avisa...xD

sábado, 27 de março de 2010

Aleatórios

1. Aprendi a jogar Uno! Ok, grande coisa...mas o mais engraçado é ganhar da pessoa que me ensinou a jogar. Três vezes.
Estávamos a esperar as calouras que iam fazer a matrícula naquele dia, e pra passar a hora, a Anna resolveu ensinar a gente a jogar Uno. Na verdade, nem ela sabia ao certo, mas ela ensinou do jeito que ela sabia jogar. Primeira rodada eu ganhei. Segunda rodada, Talline ganhou.
No outro dia, fomos ensinar a Dórothy. Primeira rodada ganhei de novo. Segunda rodada, a Dórothy ganhou. E eu morri de rir.
Sou boba, eu sei...xD

2. Quem tem um irmão como o meu?
Ontem voltei da faculdade com uma vontade inexplicável de tomar Coca-Cola. E eu nem gosto tanto de Coca. Cheguei em casa e bebi guaraná. Mas, obviamente, não era o mesmo.
Hoje de manhã meu irmão foi fazer uma prova das Olimpíadas de Matemática. Sei lá o que deu nele pra querer participar. Não faz muito o tipo, mas enfim...
Estava eu em minha cama, lendo, quando ele chegou com uma lata de Coca!
Acho que tenho muito que agradecer pelo irmão que tenho!

3. Eu tinha que estar estudando. Duas provas essa semana...e eu mal sei o que eu deveria estar estudando. Vou beeem assim...=P

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Gênero

"Quem nunca escutou que enfermeira deve ser abnegada, dedicada, auxiliar de médico, que apenas executa as tarefas do cuidar porque essa é uma responsabilidade nata das mulheres?
Para entendermos porque nos foi concedido esse estereótipo, precisamos enteder o que é gênero.
O sexo é uma categoria biológica insuficiente para explicar os papéis sociais atribuídos à mulher e ao homem, o "gênero" veio como uma categoria de análise das ciências sociais para questionar a suposta essencialidade da diferença dos sexos, a ideia de que as mulheres são passivas e frágeis; homens são ativos e fortes. Na perspectiva de gênero, essas características são produto de uma situação histórico-cultural e política. Portanto, não existe naturalmente o gênero feminino e masculino, o ser humano nasce sexualmente neutro, a sociedade é que constrói esses papéis.
Não é a natureza, mas a sociedade que impõe à mulher e ao homem certos comportamentos e certas normas diferentes. Assim, se desde pequena a mulher brinca de boneca e casinha, isso não se deve a um instinto materno, mas simplesmente a uma convenção social. Se os homens sentem-se na obrigação de trabalhar fora de casa para sustentar a família, enquanto as mulheres sentem necessidade de ficar junto aos filhos, nada disso é natural. São meros papéis, desempenhados por tradição, mas que poderiam perfeitamente ser trocados.
As características atribuídas aos homens sempre retratam um ser intelectual, pensante, forte e que domina a situação, capaz de resolver problemas. O homem é visto como provedor da subsistência familiar, que possui um turmo: o do trabalho. Quase sempre podemos encontrar uma maior oportunidade e acesso a recursos destinado a esse público, são eles que discutem e chegama uma conclusão, não choram, e são educados para isso, para serem fortes o tempo inteiro.
As características atribuídas às mulheres retratam um ser que apenas executa tarefas, que são exploradas em seu trabalho, cuja responsabilidade é cuidar de sua família, ser o centro de afeto e vista como desequilibrada emocionalmente, possuída para a procriação e atividades domésticas, objeto de dominação. Esta por sua vez tem mais do que um turno: trabalha, cuida dos filhos, da casa, e do marido, para ser vista como uma boa mulher deve ainda cuidar de si, manter a forma, saúde e atuação sexual sempre impecáveis.
Dessa forma, é simples ligarmos às profissões majoritariamente femininas salários baixo e desvalorizados, que exigem um "dom maternal", como professoras, enfermeiras, nutricionistas, faxineiras, psicólogas, fonoaudiólogas, entre outras tantas. Ainda, a partir desse contexto é possível explicar as razões por um homem sofrer preconceito ao escolher uma dessas profissões.
A melhoria dos salários femininos, a participação da mulher cada vez maior na classe trabalhadora e na política, uma nova construção de estrutura familiar, novas formas de ser mulher e homem, novos ideais e valores são pontos chaves para a mudança dessa cultura de gênero.
A busca pela igualdade entre mulheres e homens, cujas relações entre indivíduos possuam os mesmos direitos fundamentais, e definam sua dignidade, uma oportunidade igual de acesso a recursos e distribuição de responsabilidades pode iniciar aqui, na nossa Universidade.
Você já teve a curiosidade de colocar a palavra ENFERMEIRA ou ENFERMEIRO na busca por imagens do site de busca mais acessado do mundo, o Google? Faça isso e veja como as imagens são distorcidas.

Chapa Catavento"


Esse texto expressa exatamente o que eu pensei há um tempo, mas que não consegui por em palavras.
=)
Só pq eu tenho um texto bacana pra postar, o blog acusa erro de html.
E eu nem mexo no código diretamente =P

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Irritada demais pra postar tudo o que tinha pra postar.

Só sei que vivo uma ditadura dentro da minha própria casa, em que não posso me expressar ou opinar.
Nada do que faço é satisfatório e nada do que digo é útil ou levado a sério.

Depois ninguém entende porque tenho problemas de expressão, argumento e auto-confiança.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Clichê

Aahhh! As férias de verão!
Assunto que eu queria evitar...porque seria meio clichê. E embora minhas férias pareçam sempre iguais, tem sempre o diferencial.

Meu bairro já não é o mesmo. Minha mãe vive dizendo isso. Pessoas diferentes. Tipos diferentes. Hipocrisia falar que não há preconceitos quanto a isso. E embora este lugar seja minha residência há quase 20 anos, eu não conheço ninguém. "Ninguém" é modo de falar, claro. Conheço as pessoas que construíram suas casas mais ou menos na mesma época que meus pais vieram morar aqui. Depois disso, só uns e outros.
Lembro-me de, nesta época do ano, ouvir carrinhos de rolemã descendo a rua (pra quem não sabe, minha rua é uma descida. Ou subida. Depende de quem olha.), de eu mesma ficar até pouco depois do escurecer jogando bola na rua, andando de bicicleta...ou mesmo fazendo guerrinha de mamona com meus amigos.
E outra coisa muito característica: pipas. Garotos e rapazes empinando pipas.
Até hoje há crianças que brincam na rua, quase da mesma forma que eu...só que não ficávamos até 10 da noite fazendo farra. Dona Teresa (ou Tereza?) ficava brava quando esquecíamos pedaços de blocos na frente da casa dela depois de usá-los como limite do gol.
E algo que realmente não mudou nada, são as crianças tocando a nossa campainha perguntando se não caiu nenhuma pipa no nosso quintal ou telhado.

Dias atrás ouvi crianças gritando na rua. Normal. Crianças atrás de uma pipa. E ficaram muito tempo em frente à minha casa. Legal. Caiu na minha casa.
O menino magricela, de camiseta vermelha não tocou a campainha. Desistiu, pensei. E fui recolher a roupa, porque parecia que ia chover. Quando olho em direção à construção, no terreno atrás da minha casa, o menino estava pulando o que seria o portão improvisado! Não é uma estrutura muito estável...são só tábuas na vertical.
Avistei a pipa no telhado do meu avô [que mora ao lado da minha casa]. Lá estava ela...toda vermelha e irradiando tentação ao garoto.
Gritei. Mandei descer dali...e então eu lhe devolveria a pipa. A linha estava ao meu alcance (na verdade precisei de uma vassoura), e apesar do meu mau-humor, peguei a vermelhinha e levei para o menino, que já se encontrava no meu portão. E lhe falei para não ficar subindo nos lugares daquele jeito (sem contar que tratava-se da propriedade de alguém).
Não vou dizer que foi o olhar mais grato que já vi, pois na verdade ele mal olhou pra minha cara, pegou "o pipa", agradeceu e se mandou. De nada, viu?


Hoje, estava eu no ponto de ônibus, esperando um ônibus, que, obviamente, demorou a passar (é sempre assim...passam todos os ônibus, exceto aquele que preciso). Do nada, pelo canto do olho, vejo 2 crianças atravessando a avenida correndo. Porque não me surpreendi quando vi aquele menino da camiseta vermelha de novo, atrás de pipa. De novo.

E quando voltei a olhar na direção em que o ônibus viria, ele já estava na frente do ponto. Numa velocidade excessivamente inadequada, devido ao tráfego de pedestres numa calçada que mal e mal é uma calçada.

Entendo que uma pipa é um brinquedo...e eu fico triste quando perco alguma coisa. Imagina a criança quando perde um brinquedo.
Por um lado...compra-se pipa por 1 real. Claro que nem todas as crianças terão 1 real para comprar uma pipa toda vez que perderem uma.

Mas vale a pena correr um risco tão grande por tão pouco?
Tudo bem que criança não mede as conseqüências...mas nem os pais nem ninguém o fazem. Quem sou para advertí-las? Sou só aquela que entregou a pipa caída no telhado.


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Nada + Nada

Não que eu tivesse algo interessante para escrever...apenas me deu vontade de escrever.
Assim como outro dia me deu vontade de desenhar. Por que? Também não sei...tinham dois blocos de papel para desenhar que meu irmão não usou na escola. E eles ficaram me encarando...pedindo para se encontrarem com o grafite do lápis. E por mais que eu pensasse [faço isso de vez em quando], não consegui imaginar nada para desenhar.

Peguei o sapinho que fica em cima do rádio e copiei. Não ficou exatamente igual, mas reconhece-se que é um sapo...embora minha avó tenha achado orelhas nele. E pior, achou que estava pequenas!
Enfim...não deixei o coitado flutuando na folha. Complementei com uma vitória-régia, água e mato ao fundo. Nada muito elaborado, nada muito primitivo.

Um desenho.


E ainda tem muito papel para desenhar. Ideias?

P.S.: Essa coisa de não acentuar certas palavras tá me matando =P