domingo, 30 de janeiro de 2011

A estranha vontade de escrever.
E, não...não tenho um assunto.

Quero apenas divagar sobre qualquer coisa, mas sem pensar demais.
Quero não ser específica, quero não aprofundar, quero deixar do jeito que está...
Quero não chegar a conclusão nenhuma...só viver!

Acordo espontaneamente, porque não tem mais o que dormir...coloco alguma música para tocar e fico olhando os raios de sol tentarem entrar pelas frestas da janela...
Isso é o que faço de melhor, ultimamente. Disfarça o que não quero sentir...(ou o suaviza que sinto de verdade?).

Certas coisas já cansei de tentar entender...e não será dessa vez que serei persistente. Deixa como está.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Nada não...

Seria estranho eu escrever sobre a vontade de conversar sozinha?
Ok...é basicamente o que eu faço no blog...mas alguém já teve vontade de conversar consigo mesmo em voz alta? 

Coisa de louco, muitos dizem. 
Normal para outros.
Quem sou eu para julgar? Cada um faz o que quer e expressa o que quiser. 


Mas quem sou eu para falar o que eu quero e não ser julgada ou discriminada? 
Nasci e cresci em uma sociedade em que a mulher é nascida para casar com um homem, ter filhos, educá-los e cuidar de todos até o último minuto.
Arrisco-me em dizer que hoje posso ter filhos sem ter um marido, e tudo o que recebo é um olhar de censura. E, se de fato isso ocorrer...não é só a minha imagem que se degrada, mas a da família. Dizer que não sei se um dia terei filhos, então, é um absurdo. Porque é contra o curso natural da vida. 


Acho que é por isso que muitas coisas já nem manifesto. E dane-se se acharem que estou me distanciando da minha família. Se nossos ideais já não coincidem, que posso eu fazer?


Até certo ponto, guardar e esconder incomodava...quase doía. Cheguei ao ponto em que já não ligo. Tanto faz. A indiferença me consumiu e é tão indiferente que eu nem me incomodo.